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Registados 23 acidentes e 20 incidentes de aviação nos últimos 10 anos no país

A Autoridade de Aviação Civil de Moçambique quer reforçar a capacidade de investigação das causas dos fenómenos e, para tal, busca a experiência técnica de Angola, através de um memorando de entendimento assinado hoje.

Do total de 23 acidentes de aviação e 20 incidentes registados no país entre 2013 e 2023, dois incidentes foram graves.

Apesar dos números, o Presidente do Conselho Administrativo da Autoridade de Aviação Civil de Moçambique, João de Abreu, diz que a capacidade de investigação e de prevenção de acidentes aéreos no país é boa.

Ainda assim, a instituição busca experiências de Angola para melhorar a investigação, pelo que, hoje, assinou um memorando de entendimento com o Instituto Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes de Transporte da República de Angola (INIPAT).

Para o Presidente do Conselho Administrativo da Autoridade de Aviação Civil de Moçambique, João de Abreu, o acto deve significar que “do lado moçambicano, aquilo que nós temos de bom que possa ser usado pelo Estado angolano, através do INIPAT, e aquilo que Angola tem de melhor, nesta matéria, que possamos também contar com estes recursos técnicos e matérias”.

O director-geral do INIPAT, Luís António, acrescentou que “o memorando que acabámos de assinar expressa a vontade, de ambas as partes, relativamente à cooperação e à assistência técnica, em matérias de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos”.

Da cooperação bilateral entre os dois países, Moçambique espera, também, estudar formas de garantir maior independência da unidade de investigação de acidentes de aviação no país.

“A parte angolana já tem o Instituto Nacional de Prevenção e Investigação de Acidentes de Aviação e, da nossa parte, temos apenas uma unidade para o efeito. Nós queremos aprender, de Angola, sobre os passos que deu até chegar aqui”, esclareceu João de Abreu.

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