Depois de dois meses encerrado, o centro de saúde da Matola Gare, no Município da Matola, voltará a funcionar, em pleno, na segunda-feira, dia 10 de Abril corrente.
A informação foi avançada pela directora distrital de Saúde, que disse ao “O País” que a decisão foi tomada nesta altura porque a água que havia coberto todo o pátio do recinto já secou, embora ainda existam algumas poças de água no local.
Esta quinta-feira, a limpeza era feita no local, os equipamentos que tinham sido deslocados eram colocados em instalações provisórias, criadas para garantir a continuidade de serviços hospitalares, e as senhas eram organizadas, para que, logo nas primeiras horas de segunda-feira, tudo esteja pronto para receber os utentes de diversos pontos da Matola-Gare.
“Temos vindo a fazer um ensaio há três semanas quando nos apercebemos de que já havia segurança para os utentes circularem nos nossos passeios. Começámos com o laboratório e a digitação e, agora, estamos a preparar os outros gabinetes para fazer as consultas externas”, explicou a responsável.
Segundo disse, neste momento, além da limpeza, estão a ser criadas condições para a colocação de areia onde há lama, no pátio, para garantir maior segurança aos utentes, principalmente às crianças.
Entretanto, enquanto isso não acontece, Amélia Tembe chama atenção ao público “para ter cuidado, principalmente durante o período da noite; que tenha cuidado e ande pelos passeios para não escorregar”.
Esta é a primeira vez que a unidade sanitária é encerrada por conta de inundações, conforme tomou conhecimento este jornal. Sem entrar em detalhes, a fonte disse que há um plano conjunto entre o Município da Matola e o Governo provincial para dar uma solução definitiva para que casos do género não voltem a acontecer.
Durante os dois meses em que o centro de saúde da Matola-Gare esteve encerrado, as consultas e outros serviços decorriam na estação dos Caminhos-de-Ferro, próximo à mesma unidade sanitária.
Os profissionais de saúde estavam distribuídos nas unidades sanitárias próximas, como o centro de saúde de Tsalala e o de Nkobe, para onde também se dirigiam as mulheres grávidas para dar o parto durante o período em alusão.