Esta quinta-feira é um dia decisivo para a Catalunha. Mais de 5 milhões e meio de eleitores têm até às 20 horas, 21 horas em Moçambique, para escolher o novo governo regional. Espera-se que a votação ponha fim à crise catalã, a pior das últimas décadas em Espanha, desencadeada por um referendo que Madrid não quis autorizar mas que foi, ainda assim, realizado pelo governo regional e no qual os catalães se decidiram pela independência, avança o Euronews.
O governo foi demitido pelo Primeiro-ministro espanhol. Mariano Rajoy marcava eleições antecipadas para esta quinta-feira.
A luta trava-se entre os independentistas, liderados pelo ex-chefe do executivo catalão, Carles Puigdemont, o governo central, de Mariano Rajoy, mas poderá ser uma formação alternativa, o Ciudadanos, a surpreender. Resta ainda saber qual será o nível de participação dos catalães.
O líder do Junts per Catalunya, assiste de fora à votação. Carles Puigdemont está em Bruxelas, para onde fugiu quando Madrid assumiu o controlo governativo da Catalunha.
Impedido de se deslocar à Catalunha, Carles Puigdemont, ex-líder da Generalatitat que concorre pela lista Juntos pela Catalunha, deixou uma mensagem a partir de Bruxelas. “Hoje é um dia muito importante, não para a Catalunha de hoje, mas para a Catalunha do futuro”. A acompanhar a mensagem, colocou uma fotografia de uma jovem a votar.
Autoridades da Catalunha informaram que cerca de um terço dos eleitores qualificados da região compareceu às urnas nas primeiras quatro horas da votação desta quinta-feira.
Dados oficiais mostravam que o índice de comparecimento era de 34,5% às 15h (de Moçambique).