A cadeia de máxima segurança mais conhecida por B.O e o estabelecimento penitenciário provincial de Maputo dizem não haver até ao momento nenhum caso da COVID-19. Entretanto reiteram a necessidade de reforço de medidas preventivas através de produção interna de máscaras de proteção facial.
Pelo menos duas mil máscaras de protecção facial foram produzidas no estabelecimento penitenciário provincial de Maputo, mais conhecida por Cadeia Central, que vão beneficiar a população reclusa e os agentes penitenciários, no âmbito da prevenção da COVID-19.
Um dos beneficiários que se encontra a cumprir uma pena efectiva naquele estabelecimento penitenciário diz que a distribuição de máscaras vai trazer segurança aos reclusos. Disse ainda estar suficientemente informado das medidas de prevenção da COVID-19.
“Sei que tenho que me prevenir, usar mascaras, não estar em locais com muita gente e lavar frequentemente as mãos”.
Os representantes da cadeia de máxima segurança, B.O e da cadeia central avançam que pelo trabalho desenvolvido internamente permite maior segurança aos funcionários.
Fernanda Leia que responde pela pasta de serviços de saúde na Cadeia Central e Belisvino Bernardo representantes da B.O respectivamente.
“Fizemos palestras a cerca do uso correcto da máscara, todos os funcionários e público em geral quando entram são rastreados, até agora este calmo não temos nenhum caso confirmado da COVID-19”, disseram as fontes.
A “Reformar, uma organização não-governamental moçambicana que trabalha com a justiça criminal e direitos humanos, liderada pela Tina Lorizzo lançou há dois meses uma campanha denominada “todos protegidos” cujo objectivo é garantir a saúde dos reclusos.
“Foram já produzidas sete mil máscaras e vamos produzir mais sete mil máscaras com material que esta chegando de Cabo delgado, Tete, Niassa e Inhambane e de outras províncias, então ficamos muito feliz pelo apoio que nos foi dado pela iniciativa que nos tivemos que coordenamos com o Serviço Nacional Penitenciário”.
A campanha “todos protegidos” é de âmbito nacional e vai abranger todos os estabelecimentos penitenciários existentes no país