Um grupo de empresários do Brasil terminou, na passada sexta-feira, uma visita de prospecção de oportunidades de investimento na área turística em Moçambique.
No âmbito da visita, de sensivelmente dois dias, o grupo de empresários brasileiros reuniu com entidades moçambicanas da Administração das Áreas de Conservação (ANAC) e do Ministério da Cultura e Turismo, para além de operadores nacionais de safári.
Intervindo no encontro com os empresários brasileiros, em Maputo, o director-geral da ANAC, Bartolomeu Soto, destacou a existência de um grande potencial para investimento estrangeiro na área.
Explicou que 25 por cento do território nacional é ocupado por áreas de conservação, mas apenas cerca de 17 por cento está em exploração por operadores privados.
Por sua vez, Maria Cristina, representante da missão brasileira, manifestou satisfação pela hospitalidade moçambicana, particularmente por parte das autoridades ligadas ao turismo, ajuntando que vai, por exemplo, solicitar as autoridades do Estado de Goiás para realizar uma visita oficial ao país, com vista ao estreitamento dos laços de cooperação nas áreas de turismo e formação profissional.
O encontro contou com a participação do encarregado de turismo do Brasil, Romualdo Johane, da directora de Cooperação e Planificação no Ministério moçambicano da Cultura e Turismo, Isabel Macie, entre outras figuras.
Turismo é um dos sectores definido como prioritário pelo Governo, a par da Agricultura, infra-estruturas e Energia.