Botswana declara emergência de saúde pública, devido à uma crise sanitária que coloca os hospitais e clínicas sem medicamentos e mantimentos. O país está com dificuldades para tratar doenças como hipertensão, cancro e diabetes.
A emergência sanitária que assola o Botswana está a colocar o país em condições cada vez mais difíceis na prestação dos serviços básicos de saúde à população. Pacientes com doenças como hipertensão, cancro e diabetes são os mais afectados, devido a ruptura de stok de medicamentos.
O Ministério da Saúde atribui a crise aos desafios financeiros. O Presidente Dumo Boko diz que o aumento dos custos de aquisição e os sistemas de distribuição ineficientes levaram a perdas, desperdícios e danos.
No início de agosto, o Ministério da Saúde alertou para o esgotamento dos stocks e adiou todas as cirurgias não urgentes, mas a crise prevalece.
Desde então, o Ministério das Finanças aprovou 250 milhões de pulas que equivalem a 1.1 mil milhões de meticais em fundos de emergência para material médico.
O orçamento do Botswana tem estado sob pressão este ano, em grande parte devido à queda prolongada do mercado global de diamantes, uma das bases da sua economia.