Horas depois da tomada de posse como Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden anunciou o regresso do país à Organização Mundial da Saúde (OMS), ao Acordo de Paris, suspendeu a construção do muro com o México e instituiu o uso obrigatório da máscara para travar a COVID-19.
Foram ao todo, 17 decisões tomadas por Joe Biden horas depois de ser empossado como o quadragésimo sexto Presidente dos Estados Unidos da América.
Das decisões tomadas, nove delas são uma contrariedade às políticas da Administração Trump como é o caso do regresso do país à OMS, após sua retirada em Julho do ano passado porque Donald Trump acusava a OMS de má gestão da pandemia do novo Coronavírus e de conivência com o Governo chinês.
Ainda nas primeiras horas como Presidente da maior economia do mundo, Joe Biden anunciou a reintegração dos EUA no Acordo de Paris, no qual se tinham retirado, oficialmente e Donald Trump justificou a decisão com o facto de que o pacto global para conter as mudanças climáticas colocaria a economia e os trabalhadores americanos em “permanente desvantagem”, segundo escreve o jornal português Expresso.
O recém-empossado Presidente dos Estados Unidos pôs, igualmente, fim à construção do muro na fronteira com o México, uma das decisões de Donald Trump que custariam aos cofres do país pouco mais de 15 biliões de dólares.
Para conter a propagação do novo Coronavírus nos Estados Unidos, que já infectou mais de 24 milhões de pessoas e matou acima de 400 mil, Biden Lançou a iniciativa “100 Days Masking Challenge”, que desafia os norte-americanos a usarem máscara ao longo dos próximos 100 dias.
Além dessa campanha, o democrata criou o cargo de Coordenador da Resposta à COVID-19, que reporta directamente ao Presidente e faz a gestão da produção e distribuição das vacinas e equipamento médico.
Joe Biden termina, igualmente, com a Comissão de 1776 e ordena às agências para reverem as acções que asseguram a igualdade racial, exige que não-cidadãos sejam incluídos nos censos e tidos em conta na representação para o congresso, põe fim ao impedimento de cidadãos de sete países maioritariamente muçulmanos de entrarem nos EUA e reverte a expansão da autoridade de controlo de imigração.