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Países ricos aplicam a pobres “taxas predatórias”, diz Guterres

As taxas de juro aplicadas pelos países ricos aos Estados pobres e a explosão dos preços da energia são predatórios e tornam o desenvolvimento difícil. Denunciou, hoje, o secretário-geral das Nações Unidas, na abertura da cimeira sobre países menos avançados, em Doha, Qatar.

Os países mais pobres no mundo reúnem-se, a partir deste domingo, em Doha, no Qatar, para discutir formas de mitigar a pobreza.

Na abertura da Conferência das Nações Unidas, a quinta sobre os Países Menos Avançados, António Guterres apelou aos países ricos para fornecerem cerca de 500 mil milhões de dólares, por ano, para ajudar os países mais pobres do mundo, segundo ele, presos no que considera “círculos viciosos que tornam o desenvolvimento difícil, se não impossível”.

O chefe das Nações Unidas alertou que as dívidas que os países mais pobres têm impedem o seu desenvolvimento económico, aliado à falta de recursos.

Para o secretário-geral das Nações Unidas, o desenvolvimento económico é difícil quando os países carecem de recursos, estão sobrecarregados com a dívida e ainda lutam com a injustiça histórica de uma resposta desigual à COVID-19.

A conferência de Doha foi adiada duas vezes devido à pandemia de COVID-19.

Dos 46 países que participam na quinta Conferência das Nações Unidas sobre os Países Menos Avançados, 33 países são africanos. Destes, 12 países são da Ásia-Pacífico e Haiti.

O Afeganistão e Birmânia não participam na conferência porque os seus governos não são reconhecidos pela Organização das Nações Unidas.

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