O chefe da diplomacia dos Estados Unidos criticou, esta quinta-feira, a posição da China perante a invasão das tropas russas na Ucrânia. Falando durante um discurso na Universidade George Washington, Antony Blinken referiu que a cooperação entre os dois líderes era uma sinal alarmante.
“A defesa da guerra por parte de Pequim devia fazer soar os alarmes para todos nós”, admitiu o secretário de Estado dos EUA, considerando que este “é um momento pesado para o mundo”, segundo escreve o Notícias ao Minuto.
O responsável norte-americano lembrou ainda que “mesmo quando a Rússia estava a mobilizar tropas para invadir a Ucrânia, a amizade entre os dois países nem estremeceu”. “Os países declararam que a amizade que unia os dois países era sem fronteiras”.
Ainda quanto a Taiwan, Blinken reafirmou que a posição do seu Governo face a Pequim não mudou, após recentes declarações do presidente Joe Biden que permitiram leituras ambíguas sobre a atitude de Washington perante um eventual conflito com a independência de Taiwan na mira.
“O que mudou foi a crescente coerção de Pequim, como o facto de tentar colocar fim às relações de Taiwan com outros países e bloquear qualquer participação (da ilha) dentro das organizações internacionais”, denunciou Blinken.