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Banco Mundial e Município de Maputo finalizam detalhes para viabilizar desenvolvimento da capital

O Conselho Municipal de Maputo e o Banco Mundial iniciaram nesta segunda-feira o processo de acerto dos detalhes necessários para o arranque da implementação do maior projecto para a transformação estrutural da capital do país.

Trata-se de uma iniciativa designada “Projecto de Transformação Urbana de Maputo (PTUM)” que já tem garantido do Banco Mundial, USD 100 milhões, um dos maiores financiamentos de sempre para a edilidade, com a finalidade de mudar a face do município da capital.

“O objectivo é elevar o nível de infraestrutura urbana básica nos assentamentos informais e melhor ordenar o território” resumiu Eneas Comiche, Presidente do Conselho Municipal de Maputo, durante a sua intervenção da abertura oficial da IV Missão do Banco Mundial inserida no PTUM.

O projecto prevê como parte das acções prioritárias, melhorar a condição dos bairros da periferia da cidade que, segundo o diagnóstico da edilidade mostra que 86% da população reside num sistema de assentamentos informais.

“Para melhorar esta situação, vamos, com apoio do Banco Mundial e outros parceiros, proceder à reabilitação ou construção de infra-estruturas como vias de acesso, valas de drenagem, iluminação pública, pequenos sistemas de água e saneamento, equipamentos sociais e espaços públicos, para além de promover terra infra-estruturada aos munícipes” explicou o edil da capital.

Para a zona Baixa da cidade, a incidência será na actualização de sistemas prioritários de drenagem e saneamento que são necessários para lidar com inundações recorrentes e daremos atenção especial a soluções que reduzam a descarga nos sistemas”.

De acordo com Comiche, “prevemos, ainda, implementar sistemas de retenção natural e armazenamento de águas pluviais, que vão ajudar a melhorar os espaços públicos mais utilizados na Baixa da cidade”.

KaTembe: O novo horizonte

Depois de várias iniciativas de requalificação que ficaram no papel, tudo indica que, desta vez, KaTembe vai mesmo ter uma cara nova.

Com a rumaria a corrida pela ocupação de espaços para construção, que ganharam maior expressão com a construção e entrada em funcionamento da Ponte de ligação das duas margens da capital, a edilidade quer agora colocar ordem e dar àquela região, um novo horizonte.

“Com vista a um ordenamento eficaz e eficiente, usaremos o Projecto de Transformação Urbana para a implementação das principais prioridades do Plano Geral de Urbanização (PGU) daquele lado da nossa urbe” anunciou Comiche.

De uma forma geral, o edil da capital enfatizou a sua convicção de que “o plano irá mobilizar investimento privado a fim de estabelecer bases sólidas para o crescimento urbano sustentável da cidade”.

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