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Observatório das Mulheres diz que município de Maputo desvaloriza os vendedores dos Mercados de Peixe, Frango e Magumba

Foto: O país

A sociedade civil quer recorrer à Procuradoria-Geral da República para defender os direitos das mulheres do sector informal. O Observatório das Mulheres diz que há actos de violência praticados pela polícia contra os vendedores do Mercado do Peixe e do Mercado de Frango e Magumba, na Cidade de Maputo.

O Observatório das Mulheres e os vendedores do Mercado do Peixe e do Mercado de Frango e Magumba, ambos transferidos para novas instalações, juntaram-se esta sexta-feira para repudiar aquilo que consideram actos de violência e desrespeito aos direitos humanos.

“Há tentativa de homicídio contra as vítimas de violência. Nós faremos a devida participação criminal nos próximos dias, quer sobre a questão dos baleamentos, quer sobre a questão da manifestação”, disse Quitéria Guirigane, secretária-executiva da organização.

A secretária-executiva da organização da sociedade civil assegura lutar, lado-a-lado, com vendedores informais do Mercado do Peixe pelo cumprimento dos seus direitos. “Não vamos desistir; a Procuradoria-Geral vai receber-nos nos próximos dias, para participações criminais contra estes agentes por todas estas práticas criminais, mas também vamos continuar a mitigar os tribunais em relação aos direitos das nossas mães”, realçou Guirigane.

São mais de 400 vendedores que se queixam de supostos altos custos cobrados pela CTA para o arrendamento de quiosques, bem como péssimas condições no recinto.

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