Banco de Moçambique terminou ontem a intervenção que vinha fazendo no Moza Banco.
Num comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, o Banco de Moçambique veio a público comunicar o fim da intervenção no Moza Banco. Isto acontece nove meses depois, tendo em conta o regulador vinha intervindo no Moza desde Outubro de 2016, quando o quarto maior banco tinha uma situação financeira insustentável e um rácio de solvabilidade abaixo de zero.
O Banco de Moçambique lembra que a conclusão do processo de recapitalização do Moza Banco tornou-se possível através do aumento do capital por entrada de um novo accionista, neste caso a Kuhanha, que é a sociedade gestora do fundo de pensões do Banco de Moçambique.
“Com a recapitalização e a consequente normalização da situação financeira e prudencial do Moza Banco cessam as razões que ditaram a intervenção do regulador”, lê-se no comunicado do Banco de Moçambique”.
A autoridade reguladora acrescenta que terminam assim com as providências extraordinárias impostas ao Moza Banco e a exoneração do Conselho de Administração provisório, passando a instituição a funcionar dentro da normalidade e com órgãos próprios.
Após ter injectado 8.1 mil milhões de meticais, a Kuhanha detém 80 por cento de Moza Banco. Os outros accionistas mantêm os restantes 20 por cento, portanto 10 por cento para o Novo Banco, e 10 por cento para a Moçambique Capitais.