Author: Antonio Frades

Começo por uma célebre e remotíssima “boutade”, do Ungulani Ba Ka Khosa, proferida numa entrevista à brasileira Cremilde de Araújo Medina: “A Charrua é a

Era uma dessas tardes melancólicas, inevitavelmente pungentes, dadas ao recolhimento, ao ensimesmamento, com a chuva diante de mim, que batia as portas de vidro e

Ryszard Kapuscinski: “Em pleno centro, a meio da Independence Avenue, há um edifício de quatro pisos, com varandas com balaustradas destruídas a toda a volta

Foi o meu dilecto amigo Álvaro Belo Marques, de quem fui discípulo, quem me havia de levar a Baptista-Bastos. Sabia da minha devoção intrémula por

O primeiro Mundial de Futebol a que assisti, pela televisão, foi o de Espanha em 1982. Tinha quinze anos e era assíduo frequentador do Grupo

Tínhamo-nos conhecido na Associação dos Escritores nos meados dos anos 80 e houve, desde logo, uma grande empatia entre nós. Fátima Mendonça era uma reputadíssima

Quando, em Novembro 1990, parti para estudar em Portugal, levava na mala, entre outras coisas, uma providencial cassete de música moçambicana. À distância de quase

Carneiro Gonçalves: “Caminhai célere, ó jovem povo do Quiteve, e vinde ouvir a história de Malidza, que morreu de amor. Uma grande ternura agasalhava-lhe o

Marcelino dos Santos redigiu, de Portugal, onde se encontrava a estudar desde 1947, uma carta que seria publicada no prestigiadíssimo O Brado Africano, onde anuncia,

Conheci o Heliodoro Baptista em 1987, numa das suas raras vindas a Maputo, à época, e tornámo-nos amigos imediatamente. Recordo-me de, numa ocasião, no jardim