O Primeiro-Ministro recebeu, ontem, o enviado especial do governo australiano, Philip Ruddock, que veio pedir o apoio de Moçambique à candidatura daquele país ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas.
Philip Ruddock disse, depois do encontro, que saía de Moçambique esperançoso. “Sou enviado especial do primeiro-ministro australiano e vim a Moçambique pedir apoio para o processo de candidatura do meu país ao Conselho de Segurança dos Direitos Humanos das Nações Unidas. Durante os encontros que mantive, tive discussões muito positivas e saio de Moçambique muito encorajado”, disse o enviado especial.
O diplomata australiano disse, por outro lado, que Moçambique tem vindo a evoluir muito na área dos direitos humanos e esta é uma oportunidade para a troca de experiências. “Saio satisfeito de Moçambique, porque pude testemunhar os desenvolvimentos que o país vem experimentando. Pude perceber que existe o respeito pelas leis e há um esforço feito por todos para a consolidação das instituições democráticas. Como países membros da Commonwealth, Moçambique e Austrália partilham ideais comuns. Viemos a Moçambique colher novas experiências e não para ensinar”, referiu Ruddock.
Philip Ruddock manteve, também, encontros separados com os ministros da Justiça, Isac Chande, e dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Balói.
O Conselho dos Direitos Humanos da ONU é formado por 47 países e foi criado a 15 de Março de 2006. São eleitos pela maioria dos membros da Assembleia-Geral das Nações Unidas, através de votação directa e secreta. A Assembleia-Geral leva em consideração “a contribuição dos Estados candidatos à promoção e protecção dos direitos humanos, bem como os seus compromissos e promessas voluntárias a este respeito”.