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Associação dos Profissionais de Saúde suspende a greve até 5 de Novembro

Hospitais voltam a funcionar em pleno na capital do país
Com a retoma das actividades pelos profissionais de saúde, o atendimento tende a voltar à normalidade nalgumas unidades sanitárias da Cidade de Maputo. Esta segunda-feira, o jornal O País encontrou um cenário de enchentes e longas filas, mesmo assim, tudo corria em pleno.
Arnosso Cuco
O País
Estão dadas as tréguas, temporariamente, depois dos médicos, os profissionais de saúde também voltaram ao trabalho.
No Hospital Geral José Macamo, os enfermeiros, agentes de serviços e outros profissionais fizeram-se à unidade sanitária, os utentes tiveram poucos motivos para reclamar, porque, na manhã desta segunda-feira, quase todos os serviços tinham voltado a funcionar.
“Graças a Deus, chegámos aqui e não passou uma hora, fomos atendidos”, afirmou Joana Manuel, utente naquela unidade sanitária.
Foram-se os dias da greve, mas continuam algumas dificuldades de quem, durante este período, sempre foi mandado voltar para casa.
“Recebi a informação de que todos os profissionais já retomaram as actividades e, por isso, estou aqui para, mais uma vez, tentar submeter minha esposa a uma cirurgia, venho tentando desde o início do ano, mas sem sucesso por conta da greve”, disse Armindo.
Durante a ronda, o país registou cenários de enchentes nalguns hospitais, como, por exemplo, o Hospital Geral de Chamanculo. Nas consultas externas, havia muitos pacientes que esperavam pelo atendimento.
O director do Hospital Geral de Mavalane, Mário Jacob, disse que todos os profissionais estiveram presentes nesta segunda-feira e garantiu o funcionamento pleno dos serviços.
“Passamos alguns dias de muitas dificuldades, na sequência da greve dos profissionais de saúde, mas, neste momento, com a informação da suspensão da greve, no domingo, já temos os profissionais a trabalhar e até o momento não temos registo de algum sector incapaz de fornecer os serviços”, disse Mário Jacob, director do Hospital Geral de Mavalane.
Os profissionais de saúde prometeram trabalhar até ao dia 5 de Novembro e só as negociações com o Governo poderão determinar a sua permanência ou retoma da  greve.

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