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Arranca amanhã a cimeira de negócios da CE-CPLP

Inicia, esta quarta-feira, a primeira Cimeira de Negócios da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CE-CPLP), a ter lugar na capital da Guiné Equatorial, Malabo.

Pretende-se, dentre as várias agendas do evento, apresentar as oportunidades de negócio, bem como as instituições de suporte ao investimento internacional. Uma delegação, de cerca de 30 empresários, representa Moçambique na cimeira.

O arranque da Cimeira de Negócios da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CE-CPLP) coincide com o Dia Mundial da Língua Portuguesa (05 de Maio), um elemento de coesão entre os nove países de quatro continentes que compõem o bloco.

Dentre os vários participantes da cimeira, o destaque vai para os Presidentes da República da Guiné Equatorial, Obiang Nguema Mbasogo, Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, de São Tomé e Príncipe, Evaristo do Espírito Santo Carvalho e de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que poderá participar virtualmente.

As outras personalidades de destaque a partir do vento são o Presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, Salimo Abdula, Director-geral da CPLP, Armindo de Brito Fernandes, Presidente da Câmara Municipal de Malabo, Maria Mbenhono, e os convidados do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Banco da China, BDEAC, Banco Mundial e bancos nacionais do bloco.

A escolha da Guiné Equatorial para a realização do evento não foi por acaso. É que este país foi integrado na CPLP em 2014 e esta cimeira servirá de oportunidade para fortalecer o papel da Guiné Equatorial na comunidade, demonstrar o seu potencial, recursos e abertura ao investimento interno.

Aliás, a economia da Guiné Equatorial tem estado a crescer substancialmente. Só em 2019, as suas importações atingiram 387,6 milhões de dólares, com maior realce para as máquinas e os aparelhos mecânicos que chegaram a 43,6%, seguidos das partes de aeronaves e aparelhos espaciais com 9.6%.

Já no que diz respeito às exportações, a Guiné Equatorial encaixou 936,2 milhões de dólares, sendo que 87,9 do total das saídas foi em combustíveis minerais seguido de químicos orgânicos com 10,8%.

É por causa destas potencialidades que os empresários moçambicanos, angolanos, cabo-verdianos, portugueses, do Timor Leste, Guiné-Bissau, Macau, Brasil e de outros países amigos e associados à CPLP buscam investir e atrair os investimentos da Guiné Equatorial para os seus países.

Essencialmente, são os objectivos da cimeira (i) levar ao país (Guiné Equatorial) empresas nacionais da CPLP, nove países, quatro continentes e países observadores associados, (ii) ir ao encontro das diretrizes do desenvolvimento da Guiné Equatorial, tais como energia, oil & gás, pesca, agricultura, transformação alimentar, formação, turismo e hotelaria, meio ambiente, saúde, transportes e indústria.

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