A agência Nacional para o controlo da qualidade ambiental (AQUA) está a desencadear uma campanha designada operação tranquilidade florestal.
A operação em causa culminou até ao momento com apreensão de pelo menos 1.253 toros de madeira diversa. Da espécie sândalo foram apreendidas 6.989 toros correspondentes a 254.6 metros cúbicos. Sobre a espécie em causa, a província da Zambézia não tem cota para exploração.
De acordo com o delegado provincial Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental (AQUA) na Zambézia Isaque Jalilo, o último inventário florestal feito na província revelou quantidades não comerciais.
Igualmente foram abatidos 517 toros da espécie Umbila, e 37 da espécie messassa vulgo muroto utlizado fundamentalmente na produção do carvão vegetal.
De acordo com aquele responsável, aquela madeira foi saqueada nas florestas da zona sul da província da Zambézia com destaque para os distritos de Morrumbala, Derre e Mopeia, este último com muito mais casos.
Da Madeira apreendida, o estado sairia a perder perto de um milhão de meticais só da taxa para exploração do volume da madeira ora abatida ilegalmente.
“Mas se essa madeira fosse colocada no mercado, o estado iria arrecadar cerca de dois milhões de meticais”, disse Isaque Jalilo acrescentando que o estado continua a perder muito dinheiro por vias de abate ilegal da madeira.
Aliás, embora as autoridades apertem o cerco para neutralizar os operadores furtivos, no terreno continuam sem piedade a desencadear as acções de devastação da madeira, situação que preocupa o estado, por isso que neste momento apelos estão a ser lançados as lideranças locais para não permitir corte ilegal dos recursos florestais.
Em 2019 as autoridades apreenderam na Zambézia, de Janeiro a Dezembro mais de 366,67 metros cúbicos de madeira em toro contra 664,71 só nos meses de Janeiro a início do mês Julho corrente.