Aníbal Manave foi reeleito na última sexta-feira para o segundo mandato ao cargo de presidente do Comité Olímpico de Moçambique (COM), com um total de 17 votos. Manave concorria para a sua própria sucessão como candidato único.
Como já se antevia, tomando em consideração que Aníbal Manave concorria para sua próprio sucessão como candidato único, acabou sendo confirmado presidente do COM, numa eleição em que as federações votantes aprovaram por unanimidade todos documentos apresentados, com destaque para o relatório e contas.
Manave já projecta o próximo ciclo olímpico, tendo como cavalo de batalha a criação de condições, de modo a vincar e largar o movimento olímpico em Moçambique. O reeleito presidente do COM está ciente de que terá muito trabalho pela frente, daí que já projecta atacar os problemas estruturantes da agremiação, partindo de uma boa organização interna.
Aliás, considera que os problemas financeiros não devem ser o foco, mas sim os atletas é que devem ser o centro das atenções, pois são eles que fazem o movimento olímpico ter pernas para a andar e, por via disso, criar uma boa imagem do organismo que dirige.
Apesar de reconhecer que os problemas financeiros não são o foco, Manave é preciso encontrar soluções para o funcionamento normal da instituição. Para tal, entende que é preciso, também, envolver o sector privado nas acções do COM, como forma de aliviar o Governo, que como disse, tem sido “sufocado”.
As federações moçambicanas esperam por um Comité Olímpico mais actuante e, sobretudo, que traga soluções aos desafios actuais do movimento olímpico. Para essas agremiações, é necessário que o COM crie mecanismos viáveis no que diz respeito à atribuição de bolsas de estudos para os atletas, envolvendo mais atletas, quer masculinos, assim como femininos.
O Secretário do Estado do Desporto desafia ao Comité Olímpico de Moçambique a ser mais proactivo, de modo a que se obtenham resultados positivos. Ainda assim, Gilberto Mendes considera que o COM tem estado a levar a cabo um trabalho visível.
Das 20 federações e outras organizações com direito ao voto, três não se fizeram presentes à Assembleia-Geral, nomeadamente, a Federação Moçambicana de Vela e Canoagem, Boxe e Ginástica.