A Administração Nacional das Áreas de Conservação desmente a PRM e diz que os dois supostos cornos encontrados mês passado na posse de um cidadão moçambicano são falsos.
A história começou a desenrolar-se a partir da segunda esquadra da PRM na Cidade de Maputo, e tinha como protagonista um jovem detido pela polícia suspeito de traficar cornos de rinoceronte. A polícia através do porta-voz do comando geral disse à imprensa que os cornos encontrados eram verdadeiros.
Depois da polícia, esta terça-feira coube a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), dar o seu veredicto em relação a autenticidade dos dois cornos de rinoceronte.
“O relatório de peritagem foi entregue às autoridades competentes, os cornos são falsos, são feitos com base em material acrílico, pele de cabrito na sua base e no interior uma garrafa de cerveja para aliviar o peso”, disse Carlos Lopes, representante da ANAC.
O jovem foi detido, segundo a polícia, quando preparava-se para fazer a entrega da encomenda a um presumível cliente que se encontrava numa das estâncias hoteleiras da capital do país.