O episódio deu-se ontem, no pátio dos Serviços Provinciais de Identificação Civil, quando, por volta da 1 hora da madrugada, um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), de nome Zeferino Zefanias, foi ao local para beber água.
Ele conta que, quando chegou ao local, chamou pelo nome do colega, por sinal, uma pessoa com quem trabalha na mesma subunidade. Subitamente, viu o seu colega a manipular a arma e, de seguida, disparou contra si.
Foram, ao todo, três tiros disparados contra o agente, sendo um no abdómen, o segundo no braço esquerdo e o terceiro no braço direito. A Polícia em Inhambane, na voz de Juma Dauto, disse ao “O País” que os tiros foram antecedidos por uma abordagem verbal, na tentativa de identificar a pessoa que, entretanto, não foi atendida.
A PRM diz, ainda, que há muitas questões por esclarecer em torno do assunto e, por isso, foi criada uma comissão de inquérito para investigar o caso.
Dauto explicou, ainda, que o agente baleado estava em missão de serviço naquele dia, mas, de noite, numa altura em que a cidade de Inhambane estava sem corrente eléctrica, decidiu tirar o uniforme e, com a sua viatura particular, foi ao local.
Ademais, Juma Dauto acha estranho que o agente tenha estacionado a sua viatura particular nas imediações do edifício e que este esteja naquele local a paisana e de madrugada.
O agente da Polícia baleado não corre perigo de vida, mas o seu quadro clínico ainda requer cuidados especiais, segundo informações da Saúde.