O parlamento sul-africano rejeitou ontem uma proposta da oposição que apelava à destituição do Governo do Presidente Cyril Ramaphosa. Entretanto, a proposta foi chumbada.
De acordo com a Angop, que cita o vice-presidente da Assembleia Nacional, Lechesa Tsenoli, amoção apresentada pelo Aliança Democrática, teve 231 votos contra, 131 votos a favor, e uma abstenção. Maior parte dos votos contra foram do partido no poder, ANC, que detém a maioria parlamentar com 230 deputados.
A proposta do Aliança Democrática, principal partido na oposição com 84 mandatos, contou com o apoio do terceiro maior partido na oposição, Combatentes da Liberdade Económica, com 44 deputados eleitos.
Na apresentação da moção, o Aliança Democrática apelou à “remoção completa de todo o executivo”, salientando que o governo do ANC “deveria ser destituído e substituído por pessoas que possam fazer o trabalho”.
E mais, John Steenhuisen, referiu que o executivo do Presidente Ramaphosa “não conseguiu fazer da África do Sul um destino viável para negócios”.
Por seu turno, a presidente da Assembleia Nacional, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, do ANC, remeteu para um comité parlamentar a deliberação, hoje, sobre “os detalhes do que faremos a seguir” sobre o voto de não-confiança do ATM no chefe de Estado sul-africano.