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Adiar eleições distritais “é uma tentativa de sujar a memória do presidente Afonso Dhlakama”

Foto: O País

A Renamo na Cidade de Maputo diz que a anulação das eleições distritais é sinónimo de ultraje à memória de Afonso Dhlakama e o início da morte da democracia no país.

Dhlakama, a voz da verdade ontem compreendida hoje! É assim como a Renamo descreve o seu antigo líder, cujos ideais não devem morrer, apesar dos distúrbios nas eleições distritais.

Segundo Ivan Mazanga, que falava à imprensa este sábado, durante uma marcha em homenagem ao seu antigo líder Afonso Dhlakama, adiar as eleições distritais vai totalmente contra os ideais e as lutas do seu líder.

“A anulação das eleições distritais de 2024 é uma tentativa de subverter, combater e sujar a memória do presidente Afonso Dhlakama. Todo o atentado contra a constituição e contra a democracia é um atentado à memória de Afonso Dhlakama, e nós não devemos permitir que os ideais do nosso herói sejam pisoteados de qualquer maneira”, determinou o presidente da Liga Nacional da Juventude da Renamo.

A fonte disse que essa a intenção representa um desrespeito a constituição da república e isso apenas o início da morte da democracia.

“O passo a seguir vai ser retirar a liberdade de imprensa, a liberdade de circulação, e voltaremos aos tempos do estado único. Este é o prenúncio que não deve só preocupar a Renamo mas todos os moçambicanos”, referiu Mazanga.

Sobre a homenagem ao seu saudoso presidente, cujos cinco anos da sua morte se assinalam a 3 de Abril, que juntou dezenas de membros do partido, o presidente da Liga Nacional da Juventude da Renamo disse que serviu para, além de recordar Dhlakama, chamar as pessoas a recensearem-se, apesar “dos problemas que se têm registado”, para que a 11 de Outubro possam votar, recordando a luta do seu do líder.

Durante a marcha, foram apresentados 20 jovens supostamente dissidentes do partido Frelimo.

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