Falha na impressão obrigou, mais uma vez, o adiamento da leitura da sentença do caso EMBRAER, que envolve três suspeitos, entre os quais o antigo ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, acusado de corrupção e branqueamento de capitais, tendo lesado o Estado em pouco mais de 50 milhões de meticais.
Quando estava tudo a postos para a leitura da sentença do mediático caso “EMBRAER”, marcado para esta quinta-feira, eis que, uma vez mais, o Juiz da oitava secssão do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo volta a adiar, alegadamente devido a falhas informáticas durante o processo de impressão do documento.
Depois de ter sido adiado, de 27 de Julho para 26 de Agosto, 13 de Setembro foi a nova data indicada para se dar a conhecer a decisão do judiciário, sobre o envolvimento ou não dos arguidos Paulo Zucula, antigo ministro dos Transportes, José Viegas, antigo presidente do Conselho de Administração da empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e Mateus Zimba, antigo gestor da SASOL, implicados na compra fraudulenta de dois aviões para a empresa LAM, entre os anos 2007 e 2009.
O Ministério Público indiciou os três gestores, por alegadamente terem encaixado, ilicitamente, na compra dos dois Embraer, uma comissão de oitocentos mil dólares americanos, pouco mais de 50 milhões de meticais.
Em um julgamento iniciado em Março de 2020, a acusação pediu condenação e uma indemnização ao Estado, no valor de 73 milhões de meticais.
Os advogados de Defesa dos três arguidos estão confiantes na absorção dos seus constituintes, por considerarem haver provas suficientes da sua inocência.