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“ACAMO” em Inhambane clama por maior apoio da sociedade

Associação dos Cegos e Amblíopes de Moçambique, em Inhambane- “ACAMO” clama por apoio de vária ordem. De entre as preocupações constam as bengalas, suporte financeiro para o funcionamento do seu escritório entre outras.

O clamor foi feito durante a entrega da nova sede construída após o ciclone do ano passado e a obra custou perto 650 mil meticais.

São um total de 810 membros da Associação dos Cegos e Amblíopes de Moçambique, em Inhambane, que beneficiaram de uma nova sede reconstruída após o ciclone de 15 de Fevereiro do ano passado, que deixou muitas infra-estruturas aos escombros. Uma infra-estrutura que custou perto de 650 mil meticais que irá facilitar a concentração das actividades daquela classe social.

Foi na ocasião d entrega, onde o agrupamento apresentou várias preocupações e de entre elas, a necessidade de meios de locomoção, tais como aparelhos e bengalas, apoio financeiro, entre outras.

“Nós gostamos de pertencer a nossa Associação, mas é apenas uma associação por causa do nome, pois temos necessidades de que necessitamos apoio pontual. Não temos o transporte, que nos facilite a deslocação, bengalas de circulação, ajuda financeira, papel para a escola, entre outras necessidades básicas para o nosso melhor funcionamento” disse Silvia Armando, em representação dos deficientes que, não escondeu a emoção ao se instalar na nova casa, construída graças a sua voluntariedade em colocar a preocupação ao governo provincial, que pouco mais de 1 ano tiveram a resposta satisfatória e reiteirou aquém de boa-vontade, o apoio em todas as esferas, atendendo e considerando seus estados fisionômicos.

O Governador da província disse que a nova sede resulta de uma preocupação por eles apresentada ano passado, após o vendaval.

“Ano passado após o ciclone dineo, que devastou a nossa província recebemos a audiência e ouvimos a preocupação que tinham, daí que, de uma forma multisectorial mobilizamos recursos entre humanos e financeiros, para responder a necessidade colocada, quando a anterior sede foi obstruída pelo vendaval e hoje estamos a testemunhar parte destes esforços conjuntos, que de certa forma veio colmatar o desafio colocado 2017 após perdermos o edifício onde funcionava como escritório”, disse Daniel Chapo, governador da província de Inhambane.

E destacou sobretudo, o envolvimento do governo municipal na concessão do espaço e outras participações paralelas, com vista a materialização do projecto, que de uma forma abnegada tem lutado adjacente ao governo provincial, na recuperação dos danos causados pelo temporal passado.

Neste contexto, o governo daquela província mostrou-se incansável na busca de meios, junto de parceiros para a reconstrução de vários empreendimentos, entre públicos e privados destruídos pelo ciclone em 2017.

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