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Academia Militar Samora Machel em prontidão para combater

Foto: O País

A Academia Militar Samora Machel diz-se preparada para fazer parte do combate no teatro operacional norte e avança que os terroristas estão em fuga e desesperados devido à ofensiva militar.

Quando foi criada, há 19 anos, Moçambique vivia a paz, fruto dos acordos de 1992, à luz dos quais, irmãos desavindos depuseram as armas e decidiram trilhar os caminhos da paz. Vangloria-se por ter sido a primeira academia, no país, a formar militares de nível superior, nos ramos da Marinha de Guerra, Força Aérea e Exército, mas as glórias do passado estão no baú dos museus da história.

O presente reserva outros desafios e os actores podem ser quaisquer. A Academia Militar quer fazer parte desses personagens da história que será contada no futuro, por isso abriu as portas, sob o pretexto do seu aniversário que se celebra no dia 2 de Outubro, para através do nosso jornal manifestar publicamente a sua prontidão para defender a pátria.

“Temos contribuído com subunidades, até a partir do teatro operacional [norte]. A Academia Militar tem destacado subunidades para fazer face aos insurgentes. Então, não é de descartar que estejamos preparados para intervir nesta situação quando recebermos o comando”, diz, convicto, o coronel Basílio Murtar.

No dia 5 de Outubro próximo, passarão cinco anos após o início dos ataques terroristas na província de Cabo Delgado. No ano passado, registaram-se as primeiras incursões desses grupos no Niassa e este ano, na província de Nampula, dando uma sensação de alastramento da violência por toda a zona norte do país.

Para o coronel Murtar, os terroristas estão em fugas e desesperados devido à grande ofensiva militar que sobre nas suas bases. “Isso é táctiva para qualquer guerrilha. Eles estão em debandada. Estão a desmembrando-se não querem se dar como vencidos. A causa principal não que eles estão a criar novas bases. É mesmo uma situação de desespero”, assegura o coronel, com conhecimento de causa dos assuntos de guerra.

E nos distritos de Eráti e Memba, onde atacaram na província, a população vai regressando, à medida que se vai devolvendo a estabilidade em termos de segurança.

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