“É necessário investir em procedimentos técnicos antes de se levar as nossas modelos às passarelas. E, nesse sentido, o país tem um défice enorme”. Quem pensa assim é Manuel Lima, da Bee Like Model, uma instituição vocacionada a formar modelos desde muito novas.
A ideia da escola é fazer com que as adolescentes e jovens moçambicanas que aspiram ser top model possam ter uma preparação acentuada nesse processo. Tal atitude, tem na motivação a percepção de que, actualmente, “há cada vez menos entidades focadas em investir nesta arte, a nível nacional. Como consequência, é visível a falta de traquejo de muitas que vão à passarelas, por não existir um rigor ao nível da selecção, da motivação, o que cria uma situação negativa. Para reverter o cenário, criamos a escola que enche de ferramentas teóricas e práticas as candidatas a modelos”, explicou Manuel Lima da Bee Like.
Além de formar modelos, sobretudo nas componentes de saber ser, vestir e estar, a Bee Like Model agencia-as, preparando-as para um padrão internacional. Por isso, as meninas são desafiadas a aprender a falar inglês e francês, de modo que, em geral, a língua não constitua para elas um factor de exclusão. Passa pela instituição localizada em Maputo preparar as meninas modelos para vida, por via da moda, porque “a cultura é importante para o individuo”, defende Manuel Lima.
Como forma de dar crédito a instituição, a escola tem contratos com as modelos, com o conhecimento dos pais/ encarregados de educação, e atribui diplomas. O propósito consiste em encontrar mecanismos que permitam exportar modelos qualificadas aos mercados da moda internacional.