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Ministério da Terra e Ambiente quer melhorar resiliência climática no país

O Ministério da Terra e Ambiente quer melhor articulação com diferentes forças da sociedade no uso dos recursos naturais para a garantia da resiliência climática no país. O posicionamento foi defendido, esta quinta-feira, num encontro com académicos, sector privado e organizações da sociedade civil.

Moçambique é cada vez mais assolado por fenómenos relacionados às mudanças climáticas, o que contribui para a ocorrência de desastres naturais e perda de vidas humanas.

Para reduzir o impacto do problema no meio ambiente, o ministro da Terra e Ambiente, Fernando de Sousa, defende mais interacção com as instituições académicas, sector privado e sociedade civil.

“Estes fenómenos naturais que o país regista de forma cíclica e intensa estão associados às mudanças climáticas, que não conhecem fronteiras. Moçambique é reconhecido pelas potencialidades dos recursos naturais, florestais, faunísticos, minerais, hídricos, marinhos e hidrocarbonetos. Contudo, a pressão que sobre estes se exerce constitui um desafio que exige de nós responsabilidades distintas para a sua preservação”, disse Fernando de Sousa.

Com vista a garantir melhor articulação entre sectores, o dirigente lançou, esta quinta-feira, uma Plataforma de Diálogo sobre o Ambiente, em parceria com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

“Acreditamos que será um fórum privilegiado para abordagem e discussão de matérias importantes que poderão influenciar o desenho de políticas, melhoria de acção e colaboração de todos os actores da sociedade”, disse Maurício Xerinda, representante da instituição.

O primeiro debate sobre o uso sustentável dos recursos naturais para a garantia da resiliência climática no país decorreu sob o lema “Valorizar a Natureza é Garantir o Futuro”.

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