Moçambique tomou posse esta noite como membro não Permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Coube ao Embaixador Pedro Comissário içar a bandeira de Moçambique, em Nova Iorque, sede das Nações Unidas.
Como Moçambique, tomaram posse hoje outros quatro membros não permanentes do Conselho de Segurança, nomeadamente Equador, Japão, Malta e Suíça.
Pedro Comissário destacou o combate ao terrorismo em África no mundo como o grande desafio para o Conselho de Segurança.
“Como membros eleitos estamos aqui para dar mais importância às situações que constituem sérias ameaças a existência pacífica dos Estados no século XXI. Uma ameaça à paz e segurança internacionais é a progressiva africanização do terrorismo, afectando o nosso continente. Achamos que essa tendência deve ser travada e revertida. A comunidade internacional deve juntar seus esforços para parar com este mal”, disse Pedro Comissário.
O Embaixador avançou ainda que Moçambique iria dar todas suas energias, em cooperação com os membros do órgão para assegurar a paz e segurança a nível mundial. “Esta é a responsabilidade primária que assumimos neste conselho. A primazia da paz, o imperativo da busca de soluções pacíficas para os conflitos e a cooperação com outras Nações são princípios que compõem a Constituição da República de Moçambique”, realçou durante o discurso de ocasião.
Em representação de Filipe Nyusi, Presidente da República de Moçambique, Comissário reiterou a gratidão de Moçambique a todos os Estados-membros das Nações Unidas pela eleição, no dia 19 de Junho de 2021, com o apoio de todos. Disse que Moçambique integrava o Conselho de Segurança das Nações Unidas com um sentido de gratidão e responsabilidade.
Os outros quatro países que tomaram posse como membros não permanentes destacaram também a necessidade de garantir a paz e segurança no mundo, particularmente a guerra que opõe a Ucránia e a Rússia.