Quando faltam menos de uma semana para a transição do ano, os balanços colectivos e singulares sobre 2018 não param de fluir. Os líderes religiosos da Igreja Católica e da Anglicana dizem que os moçambicanos não têm muito que reclamar, pois o ano foi proveitoso.
O Bispo Dom Carlos Matsinhe, da Anglicana, por exemplo, analisa de positivo o ano, mas reconhece que a não finalização do processo de paz foi a grande derrota deste ano. “Foi bom, apesar de não termos conseguido terminar com o assunto da paz”.
Por outro lado, Dom Francisco Chimoio, da Católica, é da opinião de que os problemas sempre vão existir. Mas “gostaria de dar graças a Deus por aquilo que, de bom, conseguimos realizar ao longo deste ano”.
Para o próximo ano, os sacerdotes consideram que a paz e a corrupção deverão ser os maiores desafios de Moçambique. Desafios que vão requerer o empenho de todos os moçambicanos.
Dom Carlos Chimoio diz que tal atitude deve começar, principalmente, com crentes da religião cristã. Até porque “o bom cristão é aquele que trabalha e ganha do seu suor.
Já o Arcebispo da igreja Católica diz que é importante que todos os cidadãos moçambicanos se concentrem no restabelecimento do paz.
Mas alerta que “deve ser uma paz verdadeira e não de palavras. Uma paz de interaceitação entre irmãos”. Para isso, os religiosos dizem que Jesus Cristo pode ser a melhor inspiração. Aliás, ele é considerado o Príncipe da Paz pelos seus seguidores.