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Vacinação contra COVID-19 vai abranger mais de 130 mil adolescentes na Cidade de Maputo

Foto: O País

Cerca de 130 mil adolescentes, dos 12 aos 17 anos, serão vacinados contra a COVID-19 na Cidade de Maputo. Os primeiros dois dias da campanha foram marcados por boa afluência, segundo a Vereação da Saúde e Acção Social.

A administração da primeira dose da vacina contra a COVID-19 aos adolescentes arrancou na terça-feira, em todo o país, e decorre até ao dia 11 de Outubro.

O Ministério da Saúde espera imunizar cerca de 4,8 milhões de adolescentes, dos 12 aos 17 anos de idade.

Hassane Issufo tem 13 anos de idade e faz parte do grupo-alvo. Recebeu a vacina contra a COVID-19 pela primeira vez e sabe que a única forma de evitar o contágio pela doença é associá-la às medidas básicas de prevenção.

“Sinto-me muito bem por já ter recebido a vacina contra a COVID-19, porque eu acho que ela é muito boa para nos proteger. A doença é muito perigosa e pode matar as pessoas a todo o momento”, explicou o adolescente.

Na Cidade de Maputo, a meta é abranger mais de 130 mil adolescentes dos 12 aos 17 anos de idade.

Para que ninguém do grupo-alvo fique de fora, foram mobilizadas 19 equipas para os sete distritos municipais e distribuídas pelas escolas primárias, secundárias e outros locais com aglomerados.

“Arrancámos com a campanha de vacinação e, logo no primeiro dia, conseguimos vacinar mais de onze mil adolescentes, ou seja, já alcançámos nove por cento da meta prevista”, afirmou Alice de Abreu, vereadora de Saúde e Acção Social, no Conselho Municipal da Cidade de Maputo.

Na Escola Secundária da Polana, por exemplo, há três equipas montadas no pátio para vacinar cerca de 1700 adolescentes.

“A nossa escala é vacinar uma escola por dia e, caso não consigamos terminar, é que voltamos para poder concluir”, referiu Joana Salomão, técnica de Medicina Preventiva.

Por outro lado, na Escola Primária 03 de Fevereiro, as equipas passam de sala em sala, e a vacina só é administrada mediante a autorização dos pais e encarregados de educação.

“Nós entramos nas salas, conversamos com as crianças e sensibilizamos os professores. De seguida, dividimos a turma entre meninas e rapazes, fazemos a administração da vacina e seguimos para outras salas”, explicou Sheila Massingue, também técnica de Medicina Preventiva, acrescentando que nem tudo corre bem, pois: “Há algumas crianças que não têm a permissão dos pais e encarregados. Estes proíbem que seus educandos sejam vacinados; alguns pensam que serão transformados”.

Por isso, a vereadora de Saúde e Acção Social, Alice de Abreu, reitera que, “a vacina é segura, já foi testada e aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, tendo em conta o que está documentado, não é uma vacina com grandes complicações”.

Em todo o país, estima-se que 4,8 milhões de adolescentes, dos 12 aos 17 anos, tomem a vacina contra a COVID-19. A administração da primeira dose termina a 11 de Outubro.

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