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Combatentes defendem que Acordos de Lusaka devem servir de inspiração no combate ao terrorismo

Os combatentes da Luta de Libertação Nacional defendem que, para acabar com o terrorismo, o país deve inspirar-se nos passos que levaram à assinatura dos Acordos de Lusaka.

Pelo quinto ano consecutivo, o país celebra o Dia dos Acordos de Lusaka no meio de ataques terroristas que afligem algumas províncias. Para os combatentes da Luta de Libertação Nacional, que pegaram em armas para o alcance da independência, é preciso que se capitalize a experiência do passado.

“É preciso ter coragem, determinação, sacrifício. No passado, os combatentes deixaram tudo que tinham, onde viviam, as pessoas com as quais cresceram e escolheram que o futuro começariam a partir do momento que estivéssemos livres”, explicou Feliciano Gundana, combatente da Luta de Libertação Nacional.

O General na Reserva, António Hama Thai, diz que os feitos dos combatentes de Libertação Nacional devem servir de inspiração para fazer face aos desafios actuais.

“O historicismo dos combatentes de Libertação Nacional é uma fonte de inspiração para as novas gerações. A assinatura dos Acordos de Lusaka, há 48 anos, foi a materialização do maior sonho do povo, que é a vitória contra o colonialismo”, defendeu Hama Thai.

A Luta de Libertação Nacional durou cerca de dez anos e culminou com a assinatura dos acordos de Lusaka, há 48 anos. Ainda assim, para quem viveu o momento, a data continua com um significado profundo.

“Esta data significa a nossa conquista ao longo dos anos colonizados. Portanto, chegou o momento em que também a dos portugueses que não concordavam com o regime chegaram ao ponto de dizer ‘chega’”, explicou Mateus Kida, combatente da Libertação Nacional.

Os combatentes da Luta de Libertação Nacional falavam, esta quarta-feira, em de Gaza, nas cerimónias centrais do Dia da Vitória.

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