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Emmanuel Macron lamenta “desordem” da ONU

O Presidente da França lamentou esta segunda-feira durante uma mensagem em vídeo na cimeira virtual da Organização das Nações Unidas (ONU), por ocasião dos 75 anos da organização, o facto de a Organização e o mundo estarem em “desordem”.

Emmanuel Macron, citado pela Lusa, defendeu que é no contexto da ONU que devem ser desenvolvidas estratégias para o combate à COVID-19 e às alterações climáticas.

Macron acredita que as fundações da ONU estão desgastadas e que “as suas paredes estão a rachar, por vezes sob os golpes das próprias pessoas que as construíram. Tabus que se pensava serem invioláveis estão a ser levantados – a guerra da anexação, a utilização de armas químicas, a detenção em massa impune. Os direitos que foram tomados como garantidos estão a ser violados. E o nosso sistema internacional, prisioneiro de rivalidades, já não tem força para punir estes abusos”.

Ilustrando as divisões, os Estados Unidos da América anunciaram que retomaram medidas punitivas contra o Irão, alegando sanções das Nações Unidas contra o regime de Teerão. O secretário de Estado norte-americano exigiu que a União Europeia siga o exemplo.

Mike Pompeo referiu que os Estados Unidos deixaram “bem claro que cada Estado-membro das Nações Unidas tem a responsabilidade de aplicar estas sanções. Isto inclui certamente o Reino Unido, a França e a Alemanha.” Por isso, conclui que Washington tem “expectativas de que essas nações apliquem estas sanções”.

No entanto, vários países contestaram a medida e afirmaram que os Estados Unidos não podem recuperar as sanções da ONU que expiraram no domingo.

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