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Bancadas querem responsabilização de assassinos de Amurane

As três bancadas com assento no Parlamento, nomeadamente, Frelimo, Renamo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM) destacaram, hoje, a necessidade de se combater, de forma urgente a corrupção, que mancha a imagem do país.

Nos seus discursos, questões como o assassinato do edil de Nampula, Mahamudo Amurane e a responsabilização dos autores e o esclarecimento dos ataques ao distrito de Mocímboa da Praia e foram consensuais.

A bancada da Frelimo insta as autoridades competentes a tudo fazerem para o esclarecimento destes assuntos e a trazerem os responsáveis aos órgãos de justiça.
A bancada da Renamo e do MDM centraram-se, igualmente, na questão das dívidas ocultas. Estas representações partidárias reiteram que querem ver identificados e responsabilizados os autores das mesmas.

A agenda da descentralização também foi comum nas três bancadas. A Frelimo mostrou disponibilidade em colaborar no processo. “Nós, a FRELIMO, reafirmamos que estamos totalmente abertos para discutir o processo de descentralização do País, consequentemente a organização de poder do Estado e mesmo que seja necessário, proceder à revisão da Constituição”, referiu Margarida Talapa, chefe da bancada.
A Renamo, por seu turno, manifestou o desejo de não ver os consensos alcançados bloqueados pelo Parlamento. “E queremos acreditar que a Assembleia da República não se irá colocar como força de bloqueio, nem de boicote dos consensos alcançados no diálogo liderado pelos Presidentes Afonso Dhlakama e Filipe Nyusi”, frisou Ivone Soares, chefe da bancada da Renamo. Soares reafirmou o desejo do seu partido, em ver integrados os seus homens nas Forças de Defesa e Segurança.
Já o MDM reiterou, neste pacote, a urgência da Revisão da Constituição. “Quanto mais tempo se demorar para efectuar a Revisão da Constituição, se consolida a instalação de uma bomba relógio que pode perigar o futuro da nova geração”, referiu Lutero Simango, chefe da bancada do MDM.
A VI sessão ordinária da VIII legislatura da Assembleia da República, que hoje iniciou, terá duração de 45 dias.

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