O Presidente da República, Daniel Chapo, felicitou o bispo da Beira, Dom António Constantino, pela sua nomeação para o cargo de arcebispo da nova Diocese de Caia, criada pelo Vaticano. Na ocasião, Chapo apelou à prudência nas estradas para evitar derramamento de sangue, e desejou um feliz Natal a todos os moçambicanos.
Daniel Chapo está na cidade da Beira, província de Sofala, para comemorar a festa do Natal junto da família e amigos e aproveitou a ocasião para se deslocar à Arquidiocese da Beira, onde foi recebido pelo arcebispo Dom Cláudio Dalla Zuanna, com um intuito claro: “Endereçamos os parabéns ao Dom António Constantino, que, como sabem muito bem, foi nomeado por Sua Santidade, Santo Padre, o Papa Leão XIV, para assumir o cargo do primeiro bispo da Diocese recentemente criada, que é a Diocese de Caia”.
Esta nomeação, de acordo com o Chefe do Estado moçambicano, é fruto do trabalho árduo desenvolvido pelo bispo Constantino, por isso a felicitação acontece na presença do arcebispo da Beira por ter sido quem preparou o processo.
“Não é uma tarefa fácil haver um reconhecimento de uma Diocese por parte do Vaticano e também haver este trabalho, sobretudo, da nomeação de um irmão nosso, um moçambicano, que nasceu aqui na Beira, cresceu aqui, conhece muito bem a província, tem domínio da população com quem vai trabalhar”, por isso, um motivo para, em nome do povo moçambicano, “vir pessoalmente, usando esta ocasião em que nos encontramos na Beira, para passar o Natal junto com a família, endereçar muitos parabéns, muitos sucessos”, disse.
E porque o Natal é uma celebração que deve ser comemorada por todos, tendo em consideração o seu significado, Daniel Chapo aproveitou a ocasião para desejar um Natal feliz a todos os moçambicanos, e que se passem num ambiente de muita paz.
“Como sabem, representa o Natal, o Nascimento de Cristo e queria também aproveitar esta ocasião para, mais uma vez, reiterar a necessidade do povo moçambicano manter a paz, manter a harmonia, manter a comunhão entre irmãos moçambicanos e, sobretudo, usarmos sempre que for necessário o diálogo como o caminho para podermos resolver qualquer desavença que possa haver, seja na família, no bairro, entre a comunidade, amigos, irmãos, para que a paz reine no seio das famílias moçambicanas, porque, como sabem muito bem, Jesus Cristo, ao partir, disse, ‘deixo-vos a minha paz e dou-vos a minha paz’, porque Ele representa a paz”, explicou.
Aliás, Daniel Chapo usou do facto de o Natal representar um momento de preservação da paz para apelar à manutenção da paz em todos os momentos da vida dos moçambicanos. “Seria muito bom que o homem, que foi feito a imagem e semelhança de Deus, fosse um homem de paz e este esforço que nós temos feito todos os dias, 24 ou 24 horas de segunda a segunda, trabalharmos para que haja paz plena em Moçambique”, até porque, como disse, não é possível desenvolver qualquer país ao nível do mundo sem paz e segurança.
Outrossim, Daniel Chapo apelou aos moçambicanos para que, durante estas festividades não haja excessos, o que pode provocar tristezas e luto no seio das famílias. “Lamentamos bastante os acidentes de viação que têm acontecido nas nossas estradas, também o luto nas famílias moçambicanas e não gostaríamos que isso acontecesse durante esta quadra festiva do Natal e do final do ano”.
Por isso, segundo Chapo, “queremos apelar para que as pessoas conduzam com prudência e que cada um que está a conduzir perceba que está a transportar vidas humanas, que é extremamente importante a prudência. Há muita chuva, um pouco por todo o país, o pavimento das nossas estradas chega a ser escorregadio e correr não é chegar. Então, temos de ter calma, conduzir com muita prudência, porque o mais importante é chegar”, apelou.
A terminar, Daniel Chapo enalteceu o trabalho que está a ser levado a cabo pela comunicação social moçambicana, por isso aproveitou para agradecer pelo excelente trabalho que faz, não só em comunicar, em informar, mas também formar a sociedade moçambicana.
“Uma comunicação social que faz o trabalho com muita responsabilidade, muita competência. E é esta competência e responsabilidade que levou o país a estar na situação em que se encontra hoje. Melhor do que aquele país que nós encontramos e que estava praticamente a arder”, afirmou.

