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Moçambique, Eswatini e África do Sul unidos pelo turismo transfronteiriço

Representantes dos governos de Moçambique, Eswatini, África do Sul, operadores turísticos e média juntaram-se, na província de Mpumalanga, para a última fase da segunda edição do Triland 2025, uma iniciativa regional que visa promover o turismo transfronteiriço e reforçar a integração económica e cultural entre os três países. Em Moçambique, o projecto está sob alçada do Instituto Nacional do Turismo – INATUR.

A tour por Mpumalanga, durante três dias de imersão, foi mais do que um momento de encontro entre países, foi um convite à descoberta mútua através de experiências turísticas e práticas simbólicas representativas do turismo regional. 

Uma nota de imprensa adianta que o primeiro dia foi marcado por uma calorosa recepção da qual se pode destacar a intervenção do CEO de Mpumalanga Tourism and Parks Agency, Ntwanano Mtungwa, que, logo de início, enfatizou o papel do Triland na promoção de práticas turísticas comuns que vão contribuir na atractividade dos destinos turísticos dos três países. ʺQue nestes três dias explorem o máximo a nossa província e a programação que foi organizada cuidadosamente para tornar o Triland um projecto de verdadeira integração turística regionalʺ. 

Além dos operadores turísticos, que são o maior investimento desta iniciativa  trilateral, representantes governamentais e jornalistas dos três países acompanharam de perto cada uma das actividades como forma de demonstração do comprometimento existente entre os três governos para garantir o sucesso desta iniciativa, bem como uma constante interacção de maneira que haja continuidade na implementação do Triland. 

Intervindo por ocasião do evento, a Directora Nacional-Adjunta do Turismo de Moçambique, Gisela Malauene, disse que a iniciativa Triland não só constitui um mecanismo de exposição do que de mais belo cada um dos países tem, mas é importante para doptar os operadores turísticos de conhecimentos sobre o potencial turístico que os possibilitará criar pacotes integrados e sustentáveis. Esta ideia foi secundada por Vusi Dlamini, CEO da Autoridade do Turismo de eSwatini ao referir que, ʺa iniciativa Triland tem aperfeiçoado o trabalho dos operadores turísticos do nosso país, pois agora eles criam pacotes com conhecimento profundo dos locais e atracções que vão apresentar aos turistasʺ.

As experiências turísticas de Mpumalanga compreenderam, passeio a cavalo, tiro ao

alvo, safari de moto e prova de vinhos, actividades que selaram o segundo dia da edição do Triland 2025. Nisso, o cenário ao ar livre de execução de cada uma das actividades e a interacção entre os operadores turísticos dos três países funcionou como metáfora viva da jornada conjunta entre Moçambique, eSwatini e África do Sul(Mpumalanga).

Entre montanhas frias, trilhas serenas, treino de precisão, foco, controlo, dinamismo,

envolvimento, início de parcerias, conversas sobre integração de produtos culturais no turismo de base comunitária bem como fortalecimento da rede de contactos, é o que operadores turísticos dos três países relatam como ganhos de forma unânime para resumir a expedição turística que encerra a jornada do Triland que já cobriu os três Países nesta segunda edição. 

Ao longo de três dias, ficou evidente que esta iniciativa é apenas o começo, na verdade, a acção é um exercício de diplomacia económica, identidade partilhada e visão regional.

A colaboração visa criar um corredor turístico que integre os destinos naturais, culturais e históricos das três nações, promovendo o turismo transfronteiriço e fomentando o desenvolvimento sustentável da indústria turística. A iniciativa pretende fortalecer a cooperação regional e consolidar a imagem da África Austral como um destino turístico diversificado e competitivo no cenário internacional.

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