Pelo menos 33 pessoas morreram devido a inundações provocadas por chuvas torrenciais, que atingiram Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC), no fim de semana, segundo um novo balanço divulgado na tarde de ontem pelo Governo congolês.
A notícia publicada pelo Notícias ao Minuto dá conta de que, através de um comunicado, o Ministério do Interior informou que 46 pessoas foram hospitalizadas na sequência da tempestade, que ocorreu na noite de sexta-feira para sábado e afectou diferentes zonas da capital, causando “danos materiais significativos”.
Já o Ministério da Saúde activou um destacamento médico de emergência para prestar assistência e conter outros potenciais efeitos das inundações.
O Ministro da Saúde da RDC, Samuel Roger Kamb, deslocou-se a algumas das zonas mais afectadas, incluindo as margens do rio Ndjili.
O governador de Kinshasa, Daniel Bumba, exortou a população a deixar de construir casas em zonas restritas e propensas a inundações.
A maioria das mortes foi causada pelo desabamento de muros e estruturas, que levou as autoridades a questionarem a má qualidade das construções, que são incapazes de resistir a uma tempestade desta dimensão.
As inundações cortaram o acesso ao principal aeroporto do pais, danificando a estrada principal, mas já foi reaberta ao tráfego ligeiro, prevendo-se que nas próximas horas seja aberta a todo o tráfego, referiu Daniel Bumba.
A estrada liga também Kinshasa a várias regiões do país e as autoridades estão preocupadas com o impacto na circulação e abastecimentos de outras localidades.
Em 2022, pelo menos cem pessoas morreram durante uma inundação semelhante em Kinshasa.