O académico Luís Covane defende que Daniel Chapo deve priorizar, no seu Governo, a estabilização do país e a busca da paz efectiva. Para Covane, é fundamental que se busquem soluções definitivas para a situação que se vive no país.
É investido, hoje, o quinto Presidente de Moçambique, eleito nas eleições gerais de 9 de Outubro. Daniel Chapo vai assumir a presidência num momento em que o país é dos mais pobres do mundo, com quase 20 milhões de moçambicanos a viverem abaixo da linha da pobreza.
Luís Covane reconhece a instabilidade que se vive no país, no entanto, reconhece que é um momento importante para os moçambicanos e acredita que é uma cerimónia que mostra o desenvolvimento de práticas democráticas em Moçambique.
Quanto aos desafios de Daniel Chapo, Covane destaca a urgência da estabilização do país, desafiando o novo Governo a aconselhar o novo Presidente, para que encontre uma solução definitiva para a situação que se vive no país. “Há muito que se fala de diálogo, mas é preciso que se encontre uma plataforma de entendimento entre os moçambicanos”, explicou.
Marina Pachinuapa, antiga combatente, por sua vez, diz acreditar que Chapo vai responder aos anseios da sociedade, pois “é um presidente jovem e conhece as necessidades dos jovens”. Acrescenta ainda que há necessidade de trabalho conjunto para o desenvolvimento do país.