Terminou ontem, a submissão de candidaturas às eleições legislativas, na Comissão Nacional de Eleições. Entretanto, até a manhã desta sexta-feira, vários partidos estavam amotinados na tentativa de conseguir a submissão, mesmo com o prazo excedido.
As eleições se aproximam, mas há formações políticas que apesar de terem manifestado interesse, não poderão participar nas legislativas, por não terem submetido as candidaturas entre 2 de Julho e 1 de Agosto, na Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Foram cerca de 30 dias que o processo teve lugar, mas só na quinta-feira última, data-limite, mais de uma dezena de partidos afluiu em massa à CNE.
“Não somos todos iguais”, respondeu, ao “O País”, Marciano Fijamo, representante do Partido Popular Democrático de Moçambique, quando questionado sobre a razão da pretensão tardia em submeter a candidatura. “O povo está a minha espera para apresentar esta candidatura. O povo em geral quer votar, quer escolher outra força política, mas assim, fica difícil” acrescentou Fijamo, em lamúrias ao “O País”, por não ter recebido a senha dos que seriam atendidos pela CNE.
Entretanto, mesmo fora do prazo, há quem disse acreditar que a CNE haveria de ponderar. Tal é o caso do PAHUMO, que através do seu representante, Benildo Bulo, expressou convicto: “acreditamos na boa vontade da CNE e do STAE”.
De lembrar que terminada a submissão de candidaturas, os partidos aprovados terão de se preparar ao pleito eleitoral, cuja campanha já se avizinha, uma vez que arranca no próximo dia 30 de Agosto corrente.