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Daniel Chapo promete reforçar o poder das instituições do Estado

Foto: O País

O candidato da Frelimo para as eleições presidenciais de 9 de Outubro está comprometido em reforçar o poder das instituições do Estado, caso seja eleito Presidente da República. Segundo Daniel Chapo, o reforço em causa vai favorecer o país no combate a diversos crimes, como raptos.

Em entrevista à STV, esta sexta-feira, o candidato presidencial disse que entre as necessidades para o combate aos raptos, destacam-se as reformas legislativas. Tal procedimento, deve ser acompanhado pela nomeação de pessoas competentes para a liderança de processos complexos.

“É possível combater os raptos com capacidade intelectual, com meios financeiros, materiais e recursos humanos. A colaboração das pessoas que estão a ser raptadas também é importante. Há informações que dizem que as vítimas não colaboram, mas acredito que, colocando as pessoas certas na liderança, pode-se restabelecer a confiança necessária para combater todos os males que afectam a sociedade”, disse, sublinhando que o problema se vai resolver com a nomeação de pessoas íntegras, sérias e que percebem do fenómeno dos raptos.

Ainda na entrevista à Stv, Daniel Chapo disse que o terrorismo implica a questão da soberania. Para o candidato da Frelimo, é preciso que todos os moçambicanos entendam que se devem unir na preservação da integridade nacional, não obstante o fenómeno terrorismo ser internacional. No caso moçambicano, a situação está a “beliscar” o desenvolvimento. Para o efeito, os moçambicanos devem estar juntos na mesma frente, pois a questão do terrorismo não é inerente a partidos políticos.

Para Chapo, sem unidade, sem causa comum, não se alcançam determinados objectivos. E ainda referiu o desvio de investimentos impostos pelo terrorismo. Igualmente, afirmou que, neste momento, o país tem recursos financeiros que, ao invés de serem usados para construir escolas, hospitais, estradas, estão a ser alocados ao combate em Cabo Delgado.

A encerrar o tópico, Daniel Chapo disse ainda que o sucesso da paz depende da mobilização dos moçambicanos e do diálogo.

Ao longo da entrevista, Daniel Chapo enalteceu que é o único candidato às presidenciais que nasceu depois da independência, num distrito (Inhaminga) que sofreu um massacre bárbaro. Com os pais, viveu dois anos no cativeiro, antes de escaparem da guerra dos 16 anos. “Não quero que nenhum outro moçambicano passe por isso”. No entanto, admite que a situação fez de si um homem que, mesmo diante das adversidades, tem sempre esperança.

Chapo quer ser Presidente da República para garantir a independência económica ao país.

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