Na Assembleia da República, em Maputo, Filipe Nyusi falou de resultados encorajadores e de conquistas que devem orgulhar todos, porque representa o sacrifício dos moçambicanos. Ainda assim, Filipe Nyusi considera que a caminhada rumo ao desenvolvimento não é linear, pois é constituída por diversos desafios.
Entre os diversos factores que prejudicaram a balança comercial no país, nos seus 10 anos de governação, o Presidente da República apontou, primeiro, para os desastres naturais, que causaram a perda de vidas humanas e destruição de infra-estruturas.
Em segundo lugar, Filipe Nyusi disse que a tensão militar, na zona Centro do país provocou mortes e condicionou o desenvolvimento dos moçambicanos.
Em terceiro lugar, Nyusi referiu-se ao factor terorismo e extremismo violento, que eclodiu em 2017, em Cabo Delgado. O flagelo causou mortes e deslocados, com bens das populações pilhados, e destruição de infra-estruturas.
O quarto factor apontado pelo Chefe do Estado foi a pandemia da COVID-19, que obrigou o Governo a investir para preservar vidas e proteger a sociedade.
O quinto factor é o conflito entre Rússia e a Ucrânia, com repercussões negativas ao nível internacional, incluindo em Moçambique.
“Todos estes factores exercem um peso negativo na balança comercial. Influenciaram o desempenho da governação, mas, com trabalho abnegado e determinação, implementamos a agenda de desenvolvimento e prosperidade para todos”, disse Nyusi.
Ainda no último informe, o Presidente da República reforçou que as metas do seu Governo sempre foram de promover crescimento inclusivo, combater a pobreza e assegurar o bem-estar dos moçambicanos.