Treze Organizações da Sociedade civil, moçambicana, apresentaram seu posicionamento em relação a observação do recenseamento eleitoral recentemente terminado. Consideram que o processo foi desordenado, mostraram-se preocupadas com a exclusão de cerca de 1 milhão de eleitores e a distribuição de mandatos para o próximo parlamento.
O processo eleitoral em curso no país tem recebido das mais variadas críticas, desde os partidos políticos e agora a sociedade civil que considera através de evidências e factos obtidas no terreno durante a observação do recenseamento eleitoral que abriu-se espaço para fraude eleitoral no dia de votação.
As organizações da sociedade civil dizem ainda terem feito um levantamento de uma série de problemas durante o recenseamento eleitoral.
A porta-voz das organizações da sociedade civil disse à imprensa que o recente pronunciamento do Director geral do STAE, Felisberto Naife, que disse “as organizações da sociedade civil não estavam preparadas para observar o processo eleitoral, que terminou no país no dia 30 de Maio” serve para branquear a opinião pública e legitimar a incapacidade dos órgãos de gestão eleitoral em organizar um processo transparente e credível.