Moçambique recordou hoje o massacre de Mueda, ocorrido a 16 de Junho de 1960, que culminou com o assassinato de cerca de 600 pessoas, que exigiam ao colonialismo Português a independência do país.
Cinquenta e nove anos depois do massacre de Mueda, centenas de pessoas juntaram-se no local onde foi derramado o sangue de cerca de 600 mocambicanos que reivindicavam contra o regime colonial português.
A homenagem que começou com a deposição de uma coroa de flores, no monumento erguido em memória dos mártires de Mueda, foi seguida de visita ao edifício onde funcionou administração colonial portuguesa, e terminou com um comício, onde foram apresentadas várias mensagens, entre as quais dos combatentes e depoimento do Januário Macai, um dos poucos sobreviventes do massacre de Mueda.
A cerimónia foi orientada pela Ministra do Género, Criança, e Acção Social, Cidália Chaúque, que no seu discurso destacou a necessidade dos moçambicanos se inspirarem na coragem dos mártires de Mueda para os actuais e futuros desafios do país.
Além de homenagear os mártires de Mueda primeiros homens que tentaram libertar o país de forma pacífica, a cerimónia serviu igualmente para assinalar a passagem do dia da criança Africana e dia do Metical.