O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, exigiu hoje a libertação do presidente nigerino, Mohamed Bazoum, que está detido há cinco meses.
A 26 de Julho do ano em curso, um grupo de militares nigerinos executou um Golpe de Estado, depondo assim o Presidente eleito, Mohamed Bazoum.
Na sequência do Golpe, os militares detiveram o Presidente da República e sua família no palácio presidencial.
Nesta segunda-feira, cinco meses depois, o chefe da diplomacia da União Europeia voltou a exigir a libertação imediata do presidente, em cumprimento de uma decisão judicial.
A posição surge depois de, em meados deste mês, o Tribunal da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, CEDEAO, ter dado razão aos advogados de Mohamed Bazoum. Nessa altura, o tribunal ordenou a sua libertação imediata e incondicional, bem como o seu regresso ao poder.
A moção apresentada pelos seus advogados citava a “prisão arbitrária” e a “violação da liberdade de movimentos” de Mohamed Bazoum, bem como da família, entendendo que foram violados direitos fundamentais.