Os médicos dizem haver avanços significativos nas negociações entre a classe e o Governo. Entretanto, só poderão anunciar se continuam a trabalhar ou voltam a paralisar as actividades depois da reunião nacional, ainda sem data.
O período da suspensão da terceira greve nacional dos médicos, por 40 dias, terminou na última segunda-feira.
O objectivo da interrupção da greve era de dar espaço e tempo para o Governo resolver todas as preocupações do caderno reivindicativo da classe.
Quarenta e cinco dias depois, a Associação Médica de Moçambique disse haver avanços nas negociações.
“A resolução é um processo contínuo, foram dados alguns passos importantes mas julgamos que ainda há necessidade de refinar um pouco mais o nível de resolução, porque há aspectos que ainda não foram resolvidos”, explicou Napoleão Viola, porta-voz da Associação Médica de Moçambique.
Ao “O País”, Napoleão Viola não avançou quais os pontos que já foram resolvidos entre o Governo e os médicos mas adiantou que os passos subsequentes só poderão ser anunciados depois da reunião nacional, que foi adiada na última semana para uma data ainda por marcar.
“Infelizmente não estou autorizado a falar de pontos específicos daquilo que efectivamente está avançado ou não, mas posso garantir que há aspectos já avancados ” .
A segunda fase da terceira greve nacional dos médicos durou cerca de 40 dias, envolvendo mais de 2 mil profissionais.