Manuel Lopes, presidente da Federação Guineense de Futebol, está a ser investigado pela justiça do seu país, por suspeita de crimes de tentativa de homicídio, difamação, injúria e denúncia caluniosa, segundo avança o Jornal de Notícias de Portugal.
A informação é avançada por diversos jornais portugueses, casos do Jornal de Notícias, Desporto Sapo, Lusa, etc, que referem que na passada segunda-feira, um grupo de três dirigentes do futebol guineense apresentou uma queixa-crime no Ministério Público contra Manuel Lopes.
Dias antes, o presidente da Federação acusou os três de terem tentado prejudicar a selecção guineense de futebol ao terem, alegadamente, informado a Zâmbia (adversária da Guiné-Bissau nos jogos de qualificação para o Campeonato Africano das Nações) que a inscrição de um jogador dos “djurtus” fora feita de forma fraudulenta, escrevem os jornais referidos.
Manuel Lopes disse, na altura, que um dos envolvidos, o empresário Carlos Teixeira (Caíto) teria sido demitido da Federação local onde ocupava o cargo de um dos vice-presidentes por desvios de fundos daquela instituição.
Ainda de acordo com os jornais portugueses, os três acusados por Lopes moveram-lhe uma queixa-crime e desafiam a justiça a "ir até às últimas consequências" para que se saiba "quem é traidor da pátria", que quis prejudicar a caminhada da selecção guineense.
Manuel Lopes é também alvo de investigações na Polícia Judiciária num caso em que se viu envolvido, alegadamente, numa briga pública com Adilé Sebastião, empresário do jogador Alfa Semedo, cedido recentemente pelo Benfica ao Espanhol de Barcelona, de Espanha.
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau investiga as denúncias feitas por Adilé Sebastião que dão conta de que teria sido alvo de tentativa de assassinato com arma de fogo por parte de Manuel Lopes na sequência da briga entre os dois no estádio Lino Correia, em Bissau. O caso terá ocorrido no passado dia 26 de Março e actualmente Manuel Lopes econtra-se fora do país.
Manuel Lopes, por seu turno, negou as acusações de Adilé Sebastião e afirmou ter sido agredido pelo empresário que não terá gostado do facto de lhe ter recusado uma credencial para o representar no estrangeiro nos assuntos ligados aos jogadores de futebol.
