Pelo menos 32 pessoas foram mortas, no nordeste da República Democrática do Congo, desde o último sábado, em resultado de ataques terroristas, atribuídos às Forças Democráticas Aliadas.
Cinco das 32 pessoas já mortas na República Democrática do Congo foram decapitadas numa igreja.
As autoridades congolesas atribuem os ataques às Forças Democráticas Aliadas, um grupo rebelde do Uganda.
Na segunda-feira, pelo menos 11 aldeões foram mortos nas aldeias de Matadi e Kangayi, no território de Beni, para além de dezenas que foram raptadas pelo grupo.
A sociedade civil, que se juntou para contestar os ataques, exige do Governo Congolês e do vizinho Uganda, que desde Novembro de 2021 têm uma operação militar conjunta em curso, que ponham fim às acções rebeldes.
O leste da República Democrática do Congo, país que faz fronteira com Angola, está mergulhado num conflito alimentado por milícias rebeldes e pelo exército, desde 1998, apesar da presença da missão de paz das Nações Unidas.