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Zuma acusa Ramaphosa de má governação 

O antigo Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, acusa o seu sucessor, Cyril Ramaphosa, de não cumprir a promessa de devolver a terra aos legítimos proprietários.

“Quando Ramaphosa foi eleito pela primeira vez, decidimos que a terra deveria voltar aos seus legítimos proprietários; dissemos que o Reserve Bank  deveria ser propriedade do Estado e muitas outras coisas, mas a liderança [do partido] não implementou o que decidimos”, afirmou o antigo chefe de Estado sul-africano.

Jacob Zuma, que foi destituído em 2018, indiciado de corrupção pelo seu partido, assumiu, publicamente o apoio a um novo partido radical, denominado Umkhonto We Sizwe, com objectivo de garantir que o partido no poder não obtenha a maioria de 51%, necessária para governar nas eleições gerais de 2024.

“Vamos libertar novamente a África do Sul para os negros porque não somos livres, as mesmas pessoas que elegemos são as que agora nos oprimem”, salientou Zuma num encontro com simpatizantes da nova formação política.

Zuma sublinhou à imprensa local que o novo partido Umkhonto We Sizwe vai remover Ramaphosa do poder, quer gostem ou não, considerando que o ANC não é propriedade de algumas pessoas, o ANC pertence ao povo da África do Sul.

O partido no poder receia que a saída à vista de Zuma do ANC possa causar tumultos violentos no país ou a divisão completa do ANC, segundo analistas locais.

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