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Saúde e Educação em greve na Guiné-Bissau

Foto: DW

Os sectores da Saúde e Educação na Guiné-Bissau paralisam esta semana, as actividades, acusando o Governo de falta de interesse em resolver as suas preocupações, nomeadamente o pagamento de dívidas e efectivação de novos ingressos.

Os quatros sindicatos, dois do sector da Saúde e dois do sector da Educação, decidiram avançar para a greve até sexta-feira, porque, apesar das discussões e da mediação de uma organização de mulheres, o “Governo de iniciativa presidencial, liderado por Nuno Gomes Nabiam, não voltou à mesa negocial”, escreve a DW.

Na última paralisação, em Novembro, o porta-voz da Frente Social já lamentava a falta de consenso entre os sindicatos e Governo e apelava à negociação. Em entrevista à DW, Yoyo Correia reiterava que “os pontos constantes do caderno reivindicativo [dos trabalhadores] são essenciais”, mas deixava a ressalva: a equipa negocial dos sindicatos é flexível.

Os funcionários reivindicam, entre dezenas de pontos, o pagamento de dívidas, a efectivação de novos ingressos, a aprovação de estatutos de carreira dos profissionais de diagnóstico e terapêutica ou resolução de irregularidade na aplicação do Estatuto de Carreira Docente.

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