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Detidos quatro suspeitos de envolvimento no ataque que matou mais de 140 pessoas na Rússia

Foto: Observador

Tribunal russo acusou oficialmente quatro jovens suspeitos do ataque terrorista que matou perto de 150 pessoas em Moscovo. Três deles declararam-se culpados das acusações e todos encontram-se em prisão preventiva.

Na sexta-feira, vários homens armados camuflados invadiram a Câmara Municipal de Crocus, em Moscovo, dispararam e lançaram explosivos provocando um incêndio que matou perto de 150 pessoas.

Os serviços de segurança tinham levantado uma lista de 11 suspeitos, desse número 4 deles foram apontados como sendo os principais suspeitos de provocar o ataque.

Os suspeitos foram acusados oficialmente pelo Tribunal Russo e colocados em prisão preventiva. As autoridades russas acusaram esses quatro homens, oriundos do Tadjiquistão e que se encontravam a viver na Rússia. Todos possuiam sinais de maus-tratos, tendo um deles aparecido de cadeira de rodas. Dentre os quatro suspeitos, três deles declararam-se culpados das acusações, o que lhes pode valer a prisão perpétua.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse, em comunicação à nação, que os quatro homens armados que mataram os russos numa sala de concertos em Moscovo irão receber uma dura represália.

O país esteve em luto nacional no domingo pelas vítimas da tragédia que levou à morte de 137 pessoas e 182 feridos. Putin ainda não visitou o local do sinistro, entretanto, fez uma oração na capela da residência privada, a uma dezena de quilómetros de Moscovo. O Gabinete de Medicina Legal de Moscovo iniciou oficialmente o processo de identificação dos corpos, que poderá demorar até duas semanas.

Um ramo do grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou o ataque, mas o regime de Vladimir Putin diz que a Ucrânia é que é a responsável, isto apesar de o governo ucraniano negar qualquer tipo de envolvimento.

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