Jacob Zuma acusa o seu sucessor, Cyril Ramaphosa, de desrespeitar a Justiça por não comparecer ao tribunal, num processo aberto pelo ex-Presidente sul-africano contra o actual.
Foi no ano passado que o ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma, decidiu abrir um processo contra o actual chefe de Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, por não ter reagido a uma suposta má conduta do procurador público Billy Downer.
O magistrado, segundo Zuma, terá tentado afastar um processo judicial sobre suborno e alegada corrupção pública na compra de armamento pela África do Sul.
A decisão sobre a acção judicial particular do ex-Presidente Zuma contra Ramaphosa foi adiada pelo Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, para 6 de Agosto. O ex-Presidente Zuma considera que o seu sucessor desrespeita a justiça da África do Sul por não ter comparecido no tribunal e considerou que a liderança Ramaphosa é um problema para o país.
Diz, também, que assumiu recentemente a sua dissidência do antigo movimento nacionalista africano, ANC, no qual militou desde os anos 1960, e criou a nova formação política uMkhonto weSizwe (MKP) para, segundo diz, salvar a nação do ANC de Ramaphosa.